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Repelentes ajudam no combate ao mosquito da dengue; conheça as diferenças entre eles

Impedir a criação de focos do Aedes aegytpi é a maneira mais eficaz de combater a dengue, mas não é o suficiente. Se proteger dos mosquitos já existentes é essencial e os repelentes são fundamentais nesse processo. No entanto, nem todos os produtos existentes no mercado funcionam no combate ao mosquito transmissor da doença.




A função dos repelentes é impedir o contato dos mosquitos com os humanos, evitando as picadas. Os únicos produtos capazes de matar os insetos são os agentes químicos em forma de fumaça - mais conhecidos como “fumacês” - ou spray e o pó inseticida que se coloca em ralos e pratos de plantas.





- Repelentes, como o próprio nome diz, repelem os mosquito, não são capazes de matá-los. Eles funcionam como uma película que afasta o mosquito, impedindo que ele pouse na pele. O mosquito da dengue, especificamente, tem hábitos diurnos. Por isso, os produtos em forma de creme ou gel devem ser aplicados sempre de manhã e reaplicados de duas em duas horas ou conforme as recomendações dos fabricantes. Pessoas que transpiram demais devem fazer aplicações com mais frequência - explica a especialista.

A variedade de tipos de repelentes no mercado também causa dúvidas sobre na hora de comprar. Os mais comuns são os químicos, em formas de loção, creme, gel, spray ou aerosol. Esses produtos são fabricados à base dos princípio ativos dietiltoluamida (DEET) e icaridina, capazes de espantar uma série de insetos, não só mosquitos. No entanto é preciso ter atenção na hora de comprar esses produtos, pois nem todos atendem às recomendações da Organização Mundial da Saúde e alerta para a pouca eficiência de repelentes naturais, como citronela, no combate ao mosquito da dengue.



- Os princípios ativos recomendados pela OMS são os que possuem de 20 a 50 por cento de DEET, 20 a 25 por cento de icaridina e 30% do composto químico IR 3535. que são capazes de proteger por mais de dez horas. O Aedes aegypti é um mosquito difícil de repelir. Alguns estudos mostram que a citronela, comparada com outros agentes, é a que tem menor poder repelente. É importante ressaltar que deve-se procurar por produtos aprovados pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa. Isso garante que o produto seja eficaz - esclarece.

O uso desses produtos, entretanto, tem algumas restrições. Bebês de até seis meses não devem usar nenhum tipo de substância desse tipo na pele ou repelentes elétricos que liberam princípios ativos químicos. A maioria dos fabricantes, inclusive, só os recomendam para crianças acima de dois anos. Grávidas devem entrar consultar seus obstetras antes de usarem qualquer tipo de repelente.

- Uma boa ideia é instalar telas mosquiteiras nas janelas e portas da casa. As mães podem também vestir as crianças com roupas claras, pois as coloridas atraem os insetos - sugere Leandra.

Tipos de repelentes:

- Loções, cremes, gels ou sparys à base de DEET: recomendados para adultos e crianças acima de dois anos. Não devem ser utilizados em bebês e grávidas. Dê preferência para os que contenham pelo menos 20% de icaridina, 20% de DEET e 30% do composto químico IR 3535

- Naturais (citronela): não têm restrições de uso, mas têm poder repelente menor. Não são eficazes na prevenção de picadas do Aedes aegypti.

- Elétricos: também não devem ser utilizados em ambientes com crianças com menos de dois anos, pois liberam substâncias químicas. A indicação é para uso noturno e garante a proteção em espaços com até 10 metros quadrados. Ambientes maiores exigem o uso de mais de uma unidade do produto.


Outra forma de se proteger dos mosquitos seria o uso de telas mosquiteiras para inibir a entrada de mosquitos além de outros insetos indesejados.




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